Dor Lombar | Lombalgia

As dores na coluna, como dor cervical e dor lombar, são a segunda condição de saúde mais prevalente no Brasil. Destas dores, a dor lombar se destaca por ser uma condição de saúde muito comum nos dias de hoje, tanto no Brasil como mundialmente. Esta também é uma das maiores causas de custos para o governo, afastamento do trabalho e de incapacidade.

A Lombalgia é a dor que ocorre na região lombar inferior, a famosa "dor nas costas". Ao contrário do que muitas pessoas acham ou ouvem, a dor lombar com acometimento do nervo ciático representa apenas 5% dos casos, sendo que 95% dessas dores é de causa inespecífica, podendo ser multifatorial. ⠀

É comum confundir uma comum dor nas costas com a lombalgia, mas existe diferença entre ambas. Cada vez mais frequente, as dores na região lombar afeta todas as pessoas, mas nem toda dor nas costas implica a existência de um problema mais grave. A lombalgia requer maior atenção e acarreta sintomas que sem o tratamento correto podem ser permanentes.

Os estudos vêm mostrando que muitos fatores podem estar envolvidos na dor lombar: estilo de vida, por exemplo fumantes e sedentários, e fatores psicossociais, como ansiedade, depressão e estresse.

Quando o paciente se encontra em uma fase mais aguda da dor lombar, a fisioterapia atua com recursos que proporcionam o alívio da dor, como técnicas de terapia manual (como a liberação miofascial e mobilizações articulares) e eletroanalgesia.

Em uma fase crônica ou em que o paciente já não sente tanta dor, a fisioterapia é focada em exercícios de fortalecimento muscular, com progressão do paciente para retornar ou iniciar a sua atividade física, melhorando sua qualidade de vida e função.

Atualmente, também sabe-se que o melhor remédio para a dor lombar, melhor até que analgésicos, é o exercício físico, não algum específico, mas sim qualquer exercício que faça seu corpo se mexer, afinal, nossa coluna foi feita para se movimentar, e desenhada para suportar todo o peso do nosso corpo e outros pesos.

Muitos fatores são importantes para evitar que esta patologia se torne crônica. Dicas de prevenção:

- Praticar exercícios físicos regularmente;

- Manter uma alimentação equilibrada e saudável;

- Fortalecer os músculos do tronco com exercícios adequados ao seu nível de condicionamento;

- Não fumar;

O tratamento deve ser individualizado. Apesar dos sintomas serem bem parecidos nas pessoas, cada um responde de uma maneira diferente ao tratamento e têm necessidades diferentes, que devem ser avaliadas por cada profissional.

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